1 de jan. de 2012

Ano novo, novas resoluções

É engraçado como nos envolvemos por alguns rituais e não por outros. Como parecemos tão solícitos em desejar felicidades, saúde, amor pra pessoas desconhecidas e às vezes negamos um sorriso àquela pessoa maravilhosa cujo único problema é ter cometido um erro. E mais engraçado ainda é como é fácil fazer resoluções de ano novo, prometer entrar pra academia, se dedicar aos estudos ou ao trabalho e a manter um relacionamento firme, quando não estamos de fato preocupados com nossas atitudes perante a todas as dificuldades, sempre procurando atalhos e caminhos menos dolorosos e mais rápidos e práticos. Não é que eu seja completamente cética em relação a tudo isso, mas não me sinto eu mesma sorrindo e abraçando todo mundo porque é 01/01/2012. Eu desejo coisas boas às pessoas silenciosamente porque não preciso que elas saibam que eu desejei e acredito que a minha presença sincera vale mais do que qualquer coisa que eu possa dizer e, ainda assim, não acho que elas sintam falta de uma palavra amiga.
Portanto não, eu não vou verbalizar meus desejos a todos os meus amigos e familiares porque sei que se eles pararem um segundinho pra pensar em mim, saberão o que sua existência significa nessa minha vida tão conturbada quanto a de qualquer um.

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